O QUE É UM PROFESSOR DE E.B.D?

ter uma formação mais ampla, para que possa atender às demandas, na ticamente da graça de Deus e da unção do Espírito Santo, para cumprir bem sua tarefa, no novo milênio. Neste trabalho, esperamos contribuir para o entendimento desse O professor da EBD, além de ser uma pessoa dedicada ao ensino, precisa tão importante tema para o papel do professor da EBD.

 

I - O PREPARO BÍBLICO-ESPIRITUAL (1 Tm 2.15)

APRESENTADO-SE A DEUS . “Procura apresentar-te a Deus...” (v.2). Tudo o que fazemos deve ser como para Deus e não aos homens (Cl 3.23).

 

2. “COMO OBREIRO APROVADO, QUE NÃO TEM DE QUE SE ENVERGONHAR” O professor da EBD é um obreiro a serviço do ensino na Casa do Senhor. Precisa ser aprovado:

 

1) No testemunho pessoal (1 Tm 4.16; 2 Tm 4.5)

 

2) Na vida familiar (Sl 128.1)

 

3) Na vida social (Mt 5.16)

 

4) Na igreja (Ec 5.1,2)

 

Tiago adverte que muitos não queiram ser mestres (professores), visto que “receberemos mais duro juízo” (Tg 3.1).

 

3. “QUE MANEJA BEM A PALAVRA DA VERDADE”.

 

Este é um ponto fundamental. Um obreiro que evangeliza, como Timóteo, precisa saber manejar a Palavra. Um obreiro que ensina precisa mais ainda desse manejo. Quem ensina é professor, é mestre. “Deus deu uns para apóstolos....e outros para pastores e doutores” (Ef 4.11). Para ter esse manejo, é preciso que o professor tenha certos cuidados:

1) Seja um leitor persistente e estudioso da Bíblia (1 Tm 4.13)

2) Seja dedicado ao ensino (Rm 12.7b).

3) Seja um leitor de bons livros de estudo bíblico (2 Tm 4.13).

4) Procure conhecer versões variadas da Bíblia, principalmente as de estudo bíblico (Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD); Thompson (Ed. VIDA).

5) Utilize dicionários, concordâncias e enciclopédias bíblicas.

6) Seja um leitor de revistas, jornais, e periódicos (evangélicos e seculares).

 

ATITUDES DO PROFESSOR DA EBD

 

O professor, na igreja, precisa ser "...APTO PARA ENSINAR" (2 Tm 2.24), precisa ser uma pessoa DEDICADA AO ENSINO (Rm 12.7) e, como OBREIRO, precisa apresentar-se "...a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da verdade" (2 Tm 2.15).

  1. Orientador das mentes e vidas dos alunos;
  2. Entusiasmado, sincero, humano e otimista;
  3. Atualizado, não só em termos do que ensina, mas de outras áreas;
  4. Não fugir do assunto da lição, contando "testemunhos" e estórias para passar o tempo;
  5. Enriquecer a lição com fatos novos;
  6. Não ler simplesmente a lição diante da classe; seguir o roteiro, comentando e dando oportunidade aos alunos para se expressarem;
  7. Não confiar no improviso; deve ler e PREPARAR a lição com antecedência, conferindo com a Bíblia.
  8. Pontual e assíduo, para não decepcionar os alunos;
  9. Ao final de cada aula, sempre fazer a avaliação (perguntas, testes, etc..)

4. COMO O PROFESSOR DEVE VER O ALUNO

Nas igrejas, é comum o ensino tradicional em que o ALUNO NÃO É O CENTRO do ensino. É por isso que muitos alunos iniciam o ano na Escola Dominical, mas, 3 meses depois, não vão mais à EBD.

É importante que o professor entenda que é um instrumento de Deus a serviço da formação espiritual dos alunos. Estes devem ser o alvo do ensino, e não o professor.

 

IV - O EXEMPLO DE JESUS COMO PROFESSOR

 

O Mestre Divino deixou-nos os seguintes exemplos (Manual da EBD, p 165-6):

1) Conhecia a matéria que ensinava (Lc 24.27);

2) Conhecia seus alunos (Mt 13; Lc 15.8-10; Jo 21);

3) Reconhecia o que havia de bom em seus alunos (Jo 1.47);

4) Ensinava verdades bíblicas de modo simples e claro (Lc 5.17-26; Jo 14.6);

5) Variava o método de ensino conforme a ocasião e o tipo de ouvintes, como se pode ver a seguir:

  1. Lições práticas (Jo 4.1-42) - falou da água para atrair a mulher samaritana;
  2. Pontos de contato (Jo 1.35-51): o relacionamento entre André, João, Pedro, Filipe e Natanael;
  3. Solução de problemas (Mt 22.15-21). Pediu uma moeda e questionou os deveres para com Deus e as autoridades.
  4. Técnica de perguntas. Jesus fez mais de cem perguntas para levar as pessoas a entender sua mensagem.
  5. Parábolas. O Mestre utilizou grandemente o recurso das parábolas para evidenciar as verdades eternas.
  6. Oportunidades (Mt 26.17-30; Jo 13.1-20). Ele aproveitou a ocasião da Páscoa, e lavou os pés dos discípulos para ensinar sobre sua morte e sobre a humildade do servo.
  7. Trabalho em grupo (Mt 5 a 7; Jo 14 a 17). Tanto pregava a grandes grupos (as multidões) como a pequenos grupos (os discípulos); na casa de Lázaro, Marta e Maria, etc.

Ele levava o discípulo a aprender a resolver problemas. Na multiplicação dos pães, Ele disse: "Dai-lhes vós de comer..." (Lc 9.13a). Ele não trabalhava só. Valorizava o GRUPO. Formou um grupo de 12 discípulos para fazer o trabalho com Ele. Incentivava os discípulos a praticar o aprendizado. Enviou 12, de dois em dois; depois, enviou 70, de dois em dois.

 

Como deve ser um evangelista infantil?”

O evangelismo infantil não é tão fácil quanto parece, por isso você deve orar a Deus e ter a certeza de que esse é o chamado Dele para sua vida. Somente ter vontade de fazer nãoé o suficiente, você precisa ter dom.Quando iniciamos um trabalho para o Senhor, seja qual for, temos que buscar aexcelência total. Temos que ser como Jesus, dar bons testemunhos e ter uma vidaCristocêntrica, visando sempre a boa vontade de Deus. Para fazer esta obra é necessário ter uma vida de intimidade com o Senhor, ter experiências com Deus, ler e estudar sempre o nosso principal manual, a BÍBLIA, devemos ser amorosos, responsáveis, animados, prontospara ouvir sugestões, idéias e até mesmo críticas de outros, devemos, insaciavelmente, orar ebuscar o Espírito de Deus sempre.O resultado do nosso trabalho depende de como é a nossa vida com Deus. Sabemosque as crianças são grandes “copiadoras” dos adultos, portanto, tudo que nós fazemos, todosos nossos gestos e palavras podem ser copiados, por isso, devemos ser vigilantes quanto anossa maneira de ser, falar, agir e vestir. Em Timóteo 3:1 ao 13, o Apóstolo Paulo indicaclaramente como devemos ser para fazer uma obra para Deus.Em nossa vida temos que ter em mente que a obra carece de tempo e dedicação total. Em certos momentos temos que sacrificar algumas coisas que julgamos importante paraservir a Deus e fazer sua obra.Nunca devemos pensar que tal criança não tem jeito, ou não vale a pena insistir nela.Temos que buscar resultados claros de mudança na vida de cada criança, mas precisamos aprender também, a esperar os diferentes trabalhar e agir de Deus em cada uma